domingo, 25 de julho de 2010

A Formiga e a Cigarra

Os meses de Julho e Agosto, geralmente associados às férias e a dias passados sem fazer nada, são os mais trabalhosos para nós, os karatecas. Bem, são, ou deviam ser! É que há muito boa gente, nesta fase do ano, de barriga voltada ao sol…

Neste período da época, quem tem responsabilidade nos centros de karaté, tem de preparar o início do novo ano que se avizinha.

É a promoção/divulgação do próprio karaté, preparação dos eventos de maior relevo (estágios, campeonatos, etc), estabelecer contactos com instituições para celebrar protocolos e parcerias, reunir com colegas e colaboradores, fazer o balanço e reflexão do final de ano e um sem fim de outras missões relacionadas com a nossa arte.

Pessoalmente é a fase que mais trabalho, e de ano para ano tenho vindo a ter um volume de tarefas bem maiores. Como diz o meu grande amigo Acácio Sobreira, “quanto maior é o barco, maior é a tormenta!”.

Depois ainda temos de aproveitar o Verão para treinar, coisa que durante o resto dos meses, devido ao facto de darmos os treinos, não conseguimos fazer. Pelo menos na quantidade e qualidade desejada!

Alguns colegas costumam dizer que temos sorte por em Leiria termos muita e boa gente! Não me parece tratar-se só de sorte… Acreditem que há muito, mas mesmo muito, trabalho que não se vê, mas ele está lá. É um pouco como a hestória da formiga e da cigarra.

Outro facto é o seguinte. Há por aí colegas que já são grandes mestres! Já não precisam de meter mão à obra, as pessoas é que têm ir ter com eles. Trabalhar?! Ir para a rua levar o karaté à população?! Isso não é tarefa para os Sensei’s… Que vergonha, trabalhar…

2 comentários:

  1. este comentario é sem duvida um bocado forte, como tal, e sem querer dizer que me serve a carapuça, se houver alguma coisa ou alguma tarefa em que eu possa ser util em prol da nossa modalidade, sabes o meu nº e onde me encontrar!
    Abraço e desde já boas ferias para todos....

    Luis Claudio

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  2. Grande Luís.

    No artigo refiro-me ao trabalho que os responsáveis pela instrução devem ter, são eles que têm a obrigação de preparar a época. Aos praticantes cabe-lhes confiar no trabalho efectuado pelos seus instrutores. O instrutor tem de servir e não ser servido. É a minha visão!
    Obrigado por tudo.

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