segunda-feira, 29 de junho de 2009

Estágios Internacionais

Hombo Dojo da JKA - Japão

Pessoalmente nunca organizei um estágio internacional, mas ando com comichão no corpo para arrancar com um.
Depois deste último estágio em Leiria ficou o sabor a pouco…
Essa sensação instalou-se em todos, muito devido ao sucesso obtido. Mas também porque, e como disse o Sensei Pedro Almeida, já é hora de voltar a trazer cá instrutores japoneses. O último, há coisa de 10 anos, foi o Sensei Tanaka, na Marinha Grande. E que estágio!
Tenho visto por aí anúncios de estágios internacionais, mas afinal o que é isso de internacional?! É a vinda de um mestre estrangeiro? É ter dois ou três praticantes de outra nacionalidade?
Bem, se for isso quase todos são internacionais. A mim parece-me haver um uso abusivo da expressão internacional. Fazem-no, talvez, para captar a atenção de praticantes, mostrar grandeza, justificar preços perante os alunos e familiares ou ir buscar mais uma ajudinha às autarquias…
Leiria tem potencial para receber um grande evento internacional, onde estejam vários instrutores de outras nacionalidades, praticantes de muitos países e um elevado nível técnico.
Garanto uma coisa, se fizermos um estágio com alguns mestres japoneses que conheço, vamos demorar alguns dias a fechar a boca…
Eu ando a sondar e a falar na surra com responsáveis, vamos lá ver o que isto dá!

domingo, 28 de junho de 2009

Demonstrações


Este tipo de actividade pode revelar-se muito importante na divulgação do nosso karaté.
Ontem, no Pátio da Inês, na Marinha Grande, os karatrecas daquela creche/escola fizeram uma demonstração integrada na festa de final de ano.
Usaram os seus conhecimentos para mostrar a todos os presentes as suas enormes capacidades. Passaram pelas três “disciplinas” (kihon, kata e kumité), executando cada técnica com grande empenho.
Os familiares e amigos afirmaram ter gostado muito e ficaram admirados com o seu desempenho e nível técnico.
Devo adiantar que esta exibição baseou-se nos treinos diários e nem se pode dizer que houve uma preparação. Alguns deles quando chegou a hora não sabiam o programa, limitaram-se a seguir as vozes!
No próximo fim-de-semana, nas tasquinhas de Monte Real e no sarau da ARDOG, no pavilhão da escola da Gândara, vamos fazer mais duas demonstrações.
Por falta de sorte temos no mesmo dia, 04 de Julho, o estágio da Covilhã. Mas como somos um grupo com alguma dimensão vamos conseguir estar em todo o lado.

sábado, 27 de junho de 2009

Sem culpa

Símblo da JKA
Hoje, de manhã, fui ao estágio do Ginásio Clube do Sul, em Almada.
Um evento com aquela qualidade dá-me, no que respeita a matéria de escrita para o blog e ainda mais ao nível técnico, pano para mangas.
Podia escolher os ensinamentos do Sensei Pula, as correcções do Sensei Reinaldo, a quantidade de praticantes, a qualidade de instrutores presentes, o treino em si, etc.
Mas prefiro falar de parte da conversa mantida à mesa, durante o almoço.
A determinada altura falámos do estágio de Leiria e sobre a presença de instrutores de várias associações e da ausência de outros…
O Sensei Reinaldo proferiu uma frase repleta de sentimento: “o karaté não tem culpa das ideias das pessoas!”. Referia-se, neste caso concreto, à existência de instrutores a proibir os seus alunos de participar nos estágios de outras organizações. Mas sobre isso escrevi há pouco tempo…
O importante é realmente compreender o valor das palavras do sensei. Quando fazemos algo devemos ter em conta a nossa qualidade de karatecas e temos de estar conscientes dessa nossa condição. Quando alguém com responsabilidades toma decisões deve ter em consideração, acima de qualquer outra razão, o karaté!
O karaté deve ser um ideal transversal a todos os “agentes” desta arte marcial! Não podemos andar a transmitir ensinamentos e a praticar acções contrárias aos valores incutidos aos alunos!
Nunca devemos olhar num só sentido, a nossa visão deve ser periférica. Temos de desenvolver a capacidade de nos ver a nós próprios a partir de fora. Só assim vamos ajudar o karaté crescer.
Também sei que, alguns, muito mais interessados nos valores monetários que nos ideológicos, optaram por deixar de lado os importantes ensinamentos deixados pelos nossos antepassados.
O karaté, como diz e muito bem o Sensei Reinaldo, não tem culpa!

Tanden

Tanden em kanji

Pessoalmente não gosto de entrar em discussões, mas às vezes temos de tocar em assuntos polémicos. Digo isto porque vou falar de um tema que nem todos acreditam e muitos duvidam.
No Hombo Dojo da JKA, no Japão, há, entre outros, um grande instrutor por quem tenho uma enorme consideração. Refiro-me ao Sensei Naka, ao actor do filme Kuro Obi.
Nas suas aulas faz questão de focar a importância do Tanden! Ele estuda e investiga estas questões mais profundas do karaté, vai à raiz enquanto nós ainda andamos pelas folhas…
Mas o que é o tanden?
Há quem o confunda com o Hara. Mas hara significa abdómen/barriga/estômago enquanto tanden é um ponto 5 centímetros abaixo do umbigo. Agora alguma controvérsia para animar a malta. Há quem defenda que no primeiro não há energia e que no segundo há uma fonte brutal de potência (!), é a sede da energia ancestral (!), o ponto de distribuição da nossa energia vital! Então quando queremos falar de energia no karaté devemo-nos referir ao tanden e não ao hara!
O poder do tanden pode ser desenvolvido por exercícios respiratórios e os kiai’s intensificam-no. Na execução de técnicas é aí que devemos ir buscar a força e centrar toda a nossa atenção.
Mas o tanden também tem a função primordial no equilíbrio do corpo, razão pela qual é extremamente importante baixar as ancas, só dessa forma conseguimos uma movimentação forte e rápida, centrando o nosso pensamento no tanden.
O Sensei Naka demonstra o seu poder com exercícios físicos e todos ficam estupefactos!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Kiai

Kiai em kanji

Ontem, na companhia do Nuno Pires e Bruno Leitão, treinei em Fátima.
Logo no início da aula o Sensei Armando questionou um aluno sobre o kiai. Senti a questão como se fosse para mim, até porque faz parte de uma matéria que eu admiro.
Ki é energia e Ai união/concentração, logo podemos traduzir como união de energia.
Para muitos não passa de um simples grito, mas na realidade é muito mais profundo.
A sua origem está no Hara, com os músculos respiratórios em contracção, em particular a área abdominal e diafragma, provocando a libertação forte do ar concentrado nos pulmões. Não o façam por acção das cordas vocais, nem a proferir palavras ou sons predeterminados. As crianças, por falta de informação e esclarecimento dos instrutores, muitas das vezes gritam a palavra kiai!
Deve ser utilizado quando executamos técnicas mais fortes, com necessidade de aplicar mais energia. Mas não só, podemos usar o kiai para desmoralizar e intimidar o adversário, exibindo-lhe um grande poder físico e mental. Quantas vezes ao iniciar o kumité o uke recua depois do tori efectuar um kiai? Milhentas…
Há quem diga que pode ser executado em silêncio, mas não tenho conhecimentos pessoais sobre esse tipo. Uma coisa é certa, há tanta e tanta matéria desconhecida para mim!
A sua importância revela-se nas katas e não é por acaso que todas kiais, em shotokan todas têm dois (à excepção da Wankan).
Esta é só mais uma ferramenta para o nosso karaté.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Makiwara

Sensei Funakoshi a treinar no makiwara

A utilização do makiwara levanta alguma controvérsia aos praticantes de karaté.
Há os defensores deste dispositivo e os outros…
Há cerca de 2 anos tive prazer de falar com o meu amigo e colega de treino Vinicius. Ele fez o seu segundo mestrado exactamente sobre a utilização do makiwara. Depois do seu longo e exausto estudo ele chegou à conclusão ser prejudicial para a saúde, causando algumas lesões, nomeadamente ao nível dos membros superiores.
Eu, sempre que posso, faço! Adoro fazer e aconselho!
O karaté não está de acordo com muitas das leis físicas, mecânicas, médicas, etc. Hoje tudo é medido, analisado, testado, examinado, etc. Hoje tudo faz mal! Vejam o caso das crianças, não podem fazer nada, tudo é prejudicial… Mas depois aparecem doenças inexistentes à “meia” dúzia de anos e os garotos passam a vida nos consultórios médicos e hospitais.
Eu não me conformo e não me venham com essas modernices.
O mesmo estudo do Vinicius, a que tive acesso, não deixa qualquer dúvida, quem faz este tipo de treino fica com um tsuki fortíssimo! Ele afirma, um tsuki de quem passa algum tempo à frente do makiwara mata um touro!
Não devemos cortar com o passado e seguir os seus ensinamentos. Eles sempre foram a favor deste tipo de treino e deixaram-nos essa importante herança.
Em breve vamos montar no dojo de Leiria uns aparelhos desses, até porque o João Valente já meteu mãos à obra.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Do Gi


Hoje quero falar em concreto da importância do Do-gi, vulgarmente chamado kimono.
Nós por cá temos o hábito de chamar kimono ao fato de karaté. Mas não é a forma mais correcta de nos referir ao vestuário usado no Dojo, devemos, nós os “tradicionalistas”, chamar Do-gi. Embora kimono se traduza como “algo que uma pessoa veste” e também se ajuste ao nosso Do-gi.
Numa aula de artes marciais, em que a movimentação do nosso corpo é constante e há um contacto físico permanente com o nosso uke, o conforto do vestuário é de extrema importância. Devemos escolher fatos de acordo com os nossos gostos e não ir pela cabeça dos outros, muito menos pelos ideais de alguns vendedores.
Há quem goste de gi’s pesados, leves, justos, largos, grandes, curtos, etc. Mas cada um deve sentir o seu como uma continuidade do nosso corpo e procurar sentir-se bem. Praticante e gi devem ser um só.
Então, torna-se importante acertar no karategi usado por nós.
Geralmente os iniciados usam fatos mais fracos, com cortes “quadrados” e tecidos baratos. Quando atingem certas graduações investem em fatos melhores e o seu karaté passa a ter uma imagem diferente!
Alguns cortes e materiais ajudam a esconder muitos defeitos. Mas atenção, só escondem, não corrigem!
O uso indiscriminado de símbolos, como fossem troféus, tiram o significado ao gi. Este deve ser usado em consciência e tratado com respeito, pois é a continuidade do nosso corpo. Custa-me tanto ver praticantes a chegar ao Dojo com fatos amarrotados, sujos, mal cheirosos, desleixados… Ou ainda não perceberam a sua importância ou o fato espelha realmente quem são…
Prometo que um dia destes voltamos a esta conversa...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Estágio da Covilhã

Sensei Pula, no Hombo Dojo da JKA - Japão
É já nos dias 03 e 04 de Julho de 2009, em Tortosendo – Covilhã, que vai realizar-se o estágio de karaté com o Sensei Pula.
Garantido, entre muitas outras coisas, está a qualidade técnica e uma calorosa recepção daquele grande grupo de karatecas liderado pelo Sensei Ilharco.
Já há várias presenças confirmadas para este evento, onde muita gente quer marcar presença. Os meus amigos e instrutores do Algarve, Norberto e Rebelo, vão lá estar! Para eles fazerem a viagem lá de baixo até à Covilhã é porque vai valer a pena!
Eu também vou fazer questão de ir. Ainda não posso afirmar em quantas aulas vou estar presente, isto porque tenho alguns compromissos, nomeadamente o sarau da ARDOG, a 04 de Julho.
Quem estiver interessado contactem-me.
Se gostam de treinar karaté apareçam, vão gostar, acreditem!

Política

Estágio de Leiria, 20 de Junho de 2009

Hoje vou desabafar publicamente, pois quero falar da política levada a cabo por alguns instrutores.
Acreditam haver instrutores a proibir os alunos de participarem em estágios?! Em estágios de outros clubes e associações vizinhas!... Em estágios com excelentes instrutores! Em que alguns desses instrutores fizeram tudo para os ajudar!
Pois é, mas esse tipo de gente existe!
Mas porquê?! Eu penso estar ligado à sua fraqueza! Só pode! Os grandes mestres motivam os seus alunos a treinar, seja com quem for e quanto mais não seja para verem como não devem treinar… Os maus instrutores, com medo que os seus alunos vejam outro karaté, simplesmente ocultam-lhes informação, distorcem a verdade, mentem-lhes e proíbem!
Esta é a verdade! Proíbem!
Vários instrutores, nas suas cabeças, já atingiram um nível de mestria que nem precisam praticar. Que grandes mestres…
Este tema vem à baila porque no estágio de Leiria um grupo de karatecas estava para participar, mas à última hora, e para evitarem mais conflitos com o seu instrutor (até porque lhes foi ocultada informação!), optaram não ir. Coloco mais uma questão. Será isso saudável? A mim não me parece…
Vou contar uma história, aparentemente pode não parecer haver conexão com o que acabei de escrever, mas tem. Há uns tempos convidei um colega karateca para participar num treino do Sensei Pula. Respondeu-me ter receio em participar porque achava que o Shotokan que treina é diferente do meu! Meus amigos, Shotokan é shotokan! Karaté é karaté! Lá diz o ditado: o pior dos cegos é aquele que não quer ver… A verdade custa a aceitar, mas muitos já não fazem shotokan e pior ainda, muitos não sabem que não o fazem! Então seguem o caminho mais fácil, proíbem os seus alunos de participar em estágios onde iam ver karaté, o verdadeiro.
Não sou ninguém para o fazer e peço desculpas pelo meu atrevimento mas,
Não se conformem, ferrem as mãos, lutem e revoltem-se!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Shuhari

Shuhari escrito em kanji
Com o Sensei Peté aprendi e entendi, entre muitas outras coisas importantíssimas, o grande valor do Shuhari.
Nas artes marciais este conceito da tradição japonesa tem um valor primordial. Não são poucas as vezes que, durante os treinos no Hombo Dojo da JKA, no Japão, é evocado!
Esta palavra divide-se em 3 partes distintas, mas devem ser entendidas como um todo. Assim temos, Shu – obedecer/proteger, Ha – romper/ modificar e Ri – separar/modificar.
Para mim, e passo bastante tempo a pensar no assunto, é uma concepção sempre actual e devemos transmiti-la a todos os intervenientes nas artes marciais.
O Sensei Peté explica-a de forma muito simples e compreensível. Shu não é mais do que aprender com a tradição, estudar a forma, assimilar os conhecimentos básicos. Ha é romper com essa aprendizagem. Ri é seguir o seu próprio caminho.
Mas não pensem que o Ri está de costas voltadas ao Shu. Não! De forma nenhuma!
Este é o problema de quando os alunos deixam os mestres e seguem o seu caminho. Muitos mestres não entendem esse passo, pensam ser uma deslealdade, desonestidade e ingratidão. Mas também alguns alunos, por acharem saber mais que os próprios mestres, deixam de procurar a fonte de conhecimento. Nestes casos, uns e outros, estão errados e falharam o seu processo de ensino/aprendizagem.
Penso que todos os alunos, e alunos devemos ser sempre (!), com conhecimentos avançados devem sair do ninho e procurar o seu próprio caminho. Se falharem essa fase serão só mais um atrás de muitos outros, vão caminhar no trilho de alguém, nunca no próprio. Mas não cortem com quem vos indicou a via, devemos, sempre que possível, voltar a ele.

domingo, 21 de junho de 2009

Estágio de Leiria

Sensei Peté

O estágio de karaté de Leiria (20.JUN.2009) foi, em todos os aspectos, um verdadeiro êxito.
Eu explico porquê:
1. Os instrutores (Sensei’s Peté, Pula, Júlio e Reinaldo) aplicaram-se a fundo durante as 4 horas.
2. Abordaram matérias em sintonia com as graduações existentes.
3. A criação de vários grupos de treino, divididos por graduações, ajudou ao treino. Desta forma todos estavam por dentro dos assuntos leccionados.
4. O pavilhão revelou-se excelente. O chão onde treinámos é perfeito, os balneários muitos e bons, aquele espaço junto à entrada formidável (deu para colocar as comidas, bebidas e a venda do material ASKP), a existência da sala anexa deu muito jeito (assim os exames de graduação decorreram em ambiente restrito e sem a influência de factores exteriores).
5. A localização e o fácil acesso do pavilhão não forçaram ninguém andar às “aranhas” pela cidade.
6. A venda de material específico (Do Gi’s, cintos, material de protecção, t-shirt’s, bonés, etc) permitiu a muitos praticantes e familiares acederem sem restrições a este tipo de artigos raríssimos de encontrar no mercado.
7. A vinda de muitos instrutores e praticantes de vários locais do país engrandeceram a qualidade do evento.
8. As presenças de alguns instrutores de outras associações deixaram-nos muito orgulhosos.
9. Bem, e o número total de karatecas?! Ultrapassámos os 160! Num dia de praia em início do verão, com muita gente de férias, em tempos de crise profunda, juntámos mais de 160 praticantes!
As críticas foram formidáveis! Estamos de parabéns!
Peço a quem tirou fotografias para me entregar algumas. Em breve coloco-as no blog e no nosso site.

sábado, 20 de junho de 2009

Parabéns!

Símbolo do Shotokan

Hoje, no decorrer do estágio, realizaram-se os exames de graduação de kyu.
Quero salientar, mas desde já reconheço ser suspeito, algumas das excelentes provas examinadas pelo Sensei Pula. Diga-se de passagem que teve uma paciência brutal e deve ter envelhecido 100 anos!...
Apesar de estarem todos de parabéns, uns destacam-se mais que outros.
1. Nos cintos brancos o Bruno Caetano esteve impecável, já vimos cintos mais avançados com menos conhecimentos!
2. Os cintos amarelos, e eram tantos (!), estiverem bem. Saltou à vista a execução técnica e o grande empenhamento do Alexandre Tente.
3. Um dos grandes exames foi realizado pelo Nuno Pires. Depois de uma excelente época, apareceu a cereja em cima do bolo. Fez uma grande preparação, com treinos diários, e atingiu um nível técnico formidável.
4. À segunda foi de vez! O Eduardo superou-se a ele próprio. Superou-se e de que maneira! No último exame acabou por não conseguir atingir o objectivo, mas dedicou-se aos treinos, preparou-se bem e executou uma prova sem reparos.
5. A Lénea foi formidável! Mas todos nós, que treinamos e somos treinados por ela, já esperávamos, até porque ela dá o litro em cada aula. Com uma capacidade de adaptação e entendimento fora de série, nota-se, a cada dia, uma evolução enorme. De uma forma geral o Sensei Pula não faz elogios em público, mas afirmou em voz bem alta, para quem quis ouvir, que já devia ser 4º kyu à muito tempo. E se ele o diz…
6. Nos cintos vermelhos, e o degrau para castanho é durinho, saliento o André Eiras e o João Neto. No André sente-se uma evolução brutal neste verdadeiro campeão. Tinha de procurar à lupa para encontrar defeitos no exame praticamente perfeito. Ver um praticante tão novo a chegar a 3º kyu é realmente um motivo de orgulho para qualquer escola. Obrigado André por nós dar esse privilégio. O João Neto esteve ao seu melhor nível, com o kihon, kata e kumité muito perto da perfeição. Ver alguém com a idade dele a fazer uma “provazorra” daquelas deixa qualquer um de boca aberta, ofusca e envergonha os mais novos!
7. Bem, e o Xavier?! Fora-de-série! Depois de tudo, e vocês sabem o que estou a dizer (…), deu a volta por cima e apresentou o seu melhor karaté de sempre e ficou a um passo de Dan!
8. Desculpem-me, mas gosto de deixar o melhor para o fim. Eu escolho, sem qualquer dúvida, o exame da Stéphanie. Imaculado! Limpo! Puro e duro! Está com um karaté de luxo e tem evoluído em todos as frentes, como praticante, competidora e instrutora. Neste momento parece não ter limites, tem sido sempre a subir.
Podia ter escrito sobre muitos outros, e havia tantos (!), mas tinha de limitar a escolha. Parabéns a todos!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Karate ni sente nashi

Meijin Funakoshi

Todos nós sabemos que as katas começam sempre com uma defesa. Sabemos mas esquecemos esse importante princípio!
O Meijin (Mestre) Gichin Funakoshi, considerado o pai do karaté moderno, fez questão de vincar bem esse pilar fundamental, “karate ni sente nashi”. Deixou escrito de forma clara para o mundo nunca o esquecer.
Nas katas, em todas sem excepção, a primeira técnica é uma parada. Não menos importante é o facto de, na execução das katas não haver ataques isolados, há, e isso sim, conjuntos de paradas/contra-ataques.
Mas esta regra é muito mais profunda que a simples aplicação às katas. Deve ser, ao nível físico e fundamentalmente mental, uma regra de todos os karatecas. Dela devemos fazer o nosso cavalo de batalha e esforçarmo-nos por a aplicar a cada momento da nossa vida.
Não podemos esquecer da nossa ligação ao Bushido. Também nesse código de honra não há razão para atacar à mínima razão.
Em jeito de conclusão eu questiono: como é possível haver instrutores a interpretar primeiros movimentos como um ataque?! Só pode haver uma razão: ignorância.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tradicional vs Desportivo


A divisão entre os defensores do karaté tradicional e desportivo é, e será sempre, um problema ideológico.
O tempo em nada vai ajudar a unir as duas facções, pois a cada dia que passa uns e outros municiam-se com mais argumentos e extremam-se as posições.
Eu sou defensor, moderado, do tradicional. Reconheço algumas virtudes ao desportivo e alguns condicionalismos ao tradicional. O ideal, sem nunca perder noção do nosso caminho, é tirar proveito das coisas boas de cada um deles.
No meu entender temos de saber viver nestes dois mundos, que não estão de costas voltadas, mas onde existem diferenças abismais. Ora vejam este exemplo, no desportivo treinamos as nossas facilidades enquanto no tradicional são as nossas dificuldades o objecto de cada aula.
Em Portugal é pena o órgão máximo do karaté (FNK-P) não apoiar mais o tradicional. Também sei que superiormente são os resultados desportivos o factor de maior importância, mas isso por si só não justifica virar as costas a milhares de praticantes do Do.
Mas não conseguimos nós mostrar aos representantes do estado as enormes vantagens do tradicional?!
Será a competição desportiva assim tão saudável? Mais que a prática do tradicional repleta de valores morais?
Bem, enquanto não me provarem estar enganado vou continuar a promover o tradicional e a participar, quando possível, nas competições desportivas.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cortes


Durante algumas semanas mantivemos contactos com a direcção do clube das Cortes no sentido de abrir uma escola de karaté.
Terminado este tempo de conversação podemos divulgar que, na próxima época, logo no início de Setembro, na sede do clube das Cortes, vamos abrir um centro de karaté.
É sempre um passo difícil de dar, trata-se de mais um desafio para todos os envolvidos. As incertezas inerentes ao início de qualquer actividade, aliada ao receio do insucesso, são factores que nos deixam sempre apreensivos.
Mas também sabemos que o nosso trabalho tem sido reconhecido, e a prova é a dimensão do grupo de treino, nesta época com mais de 140 inscrições/revalidações!
Felizmente muita gente já nos conhece e acredita em nós!
Na zona daquela localidade a oferta desportiva não é muita, obrigando os interessados na prática das artes marciais a percorrer vários quilómetros diariamente. A oferta do karaté JKA parece-nos ser apelativa aos residentes das Cortes e povoações vizinhas.
As aulas serão às quintas e sábados numa excelente sala desportiva da sede do clube.

domingo, 14 de junho de 2009

Curso JKA

Símbolo da JKA

No início da época de 2006-2007 demos inicio ao curso de instrutores, examinadores e árbitros da JKA-Portugal. Nas primeiras acções éramos mais de 100 instrutores, mas desde logo sabíamos que muitos não chegariam ao fim… Para muitos era uma morte anunciada! Todos sabemos que isto do karaté não é para todos… Então ter de treinar e estudar é para poucos…
Hoje, o primeiro curso terminou! Acabou como começou, cheio de entusiasmo e empenhamento dos presentes, mas com cerca de ¼ do número inicial.
Pelo caminho estudámos e treinámos matérias importantes do karaté, tidos como fundamentais pela JKA. Convivemos e fizemos amizades com colegas de vários pontos do país, esquecemos as cores associativas e partilhámos experiências. Crescemos e evoluímos juntos.
No futuro podemos orgulhar-nos de pertencer ao 1º grupo de instrutores da JKA-Portugal. Fomos, em certa medida, as cobaias para os próximos cursos, aos quais parece haver bastantes interessados.
O rigor e qualidade dos examinadores e a presença de grandes nomes do karaté nacional na qualidade de formandos deram uma enorme credibilidade ao curso.
Agora não pensem que acabou! Não, pelo contrário, a procissão ainda vai no adro. A obtenção da letra E ou F (graduações iniciais que terminam na letra A) vai ditar o acesso aos cursos internacionais da JKA, geralmente no Hombo Dojo da JKA em Tokyo.
Apesar de eu ser suspeito, porque sou parte interveniente neste assunto, no meu entender estamos todos de parabéns!

sábado, 13 de junho de 2009

Sensei Ilharco

Sensei Ilharco

Ontem, na ARDOG-Leiria, recebemos o Sensei Ilharco.
Este instrutor da ASKP, residente na Covilhã, tem a graduação de 4º Dan e é o responsável por um grande grupo de praticantes naquela cidade, Belmonte e Ulhais da Serra.
Deu um treino, à classe dos adultos, simplesmente genial.
Optou por dar uma aula vocacionada para a competição, com sequências de kihon na base competitiva e a sua aplicação em kumité.
Eu, apesar de estar mais virado para o karaté tradicional, também gosto do shiai. No fim, e o tempo passou a correr, fiquei com vontade de mais! Quando isto me acontece é sinal que correu muito bem!
No dojo sentia-se empenhamento e dedicação de todos. No final todos manifestaram ter sido uma excelente aula e o suor dos rostos não enganava!
A classe, apesar de estarmos num período de “férias” – aproveitando os feriados nacionais e o fim-de-semana, esteve composta, com 26 adultos a marcar presença.
Fica a vontade de voltar a treinar com o Sensei Ilharco, em Leiria, na Covilhã ou quer que seja.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os exames



Na nossa de vida de karatecas há momentos em que somos colocados à prova.
Para quem abraçou o caminho da JKA tem, obrigatoriamente, de se habituar a ser examinado constantemente por alguém mais experiente. Sempre assim foi e sempre assim será! No que me toca a mim, e porque estou super empenhado nesta via, aplico, e vou aplicar sempre, este princípio.
Mas, por muitas provas a que sejamos submetidos, em vésperas de exames o nervoso miudinho acaba por tomar parte do nosso corpo e mente. É mais forte que nós!
Ontem, acompanhado dos meus grandes amigos e companheiros de caminho João Rosa e Edgar Calvete, lá fui fazer um treino com o pensamento no exame da JKA de domingo. Essa importante prova pode colocar-nos num patamar de acesso à graduação de instrutor, examinador e árbitro na JKA Japão. Tal situação faz aumentar a responsabilidade para este exame e associado a isso lá se vão as noites bem dormidas e o regresso da ansiedade.
Esta vida repleta de provas faz-nos, por muito que às vezes nos custe, evoluir. Por isso mesmo devemos estar sempre prontos para um exame, uma competição, uma prova. Esse grau de prontidão ajuda-nos a manter um nível de treino elevado.
Mas há muito boa gente a preferir um caminho calmo, sem stress. Alguns até fazem, e porque já se acham grandes entendidos na matéria (!), as provas ao jeito deles… Coitados! Nunca vão conseguir perceber nem atingir nada. Mas são muito grandes, nas casas deles!...
Mais uma vez peço-vos que acreditem, este longo, penoso e verdadeiro caminho vai levar-nos muito mais além.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Satori


Satori é um estado de iluminação directamente ligado ao budismo, traduz-se como entender.
Nas artes marciais satori é o nosso objectivo final!
No karaté, tal como no budismo, este estado é conseguido pela rígida disciplina, pela entrega total, sacrifício e dor.
Os momentos de meditação e de isolamento pessoal são importantíssimos, só aí podemos encontra-nos a nós próprios.
Mas aquelas aulas de grande sofrimento, com carga física e mental muito além das nossas capacidades, obrigam-nos a pensar o que queremos, o que somos e, essencialmente, no que pretende-mos atingir.
Muitos preferem o caminho mais fácil e rapidamente optam por uma solução simples: abandono da arte… Escolhem ficar em casa ao computador, no sofá a ver televisão ou exercer actividade despreocupada. A vida vai passar-lhes ao lado, nunca vão conseguir entender nada. Nunca vão sentir o sabor da verdadeira vitória, da descoberta…
Felizmente cada vez somos mais a procurar melhorar a nossa maneira de ser e os nossos valores morais. Fazemo-lo através da prática do KaratéDo e estou certo que, apesar dos enormes obstáculos e do longo caminho que temos para percorrer, um dia vamos atingir esse entendimento, o satori.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Miyamoto Musashi


No Japão já assisti a algumas discussões sobre quem foi o melhor samurai!
Lá, como cá, sobre estas matérias, raramente há um consenso. Uns afirmar ter sido Miyamoto Musashi, outros Saigo Takamori, outros lançam nomes não menos importantes de grandes samurais.
Desta matéria pouco sei, mas devo dizer que a vida de Miyamoto Musashi foi de alguém muito acima dos comuns dos mortais.
Infelizmente a leitura não me fascina, mas li (e foram até ao momento os únicos livros que li!) a obra que retrata a sua vida. Pura e simplesmente fascinante! Regularmente aparecem artigos em revista da especialidade sobre ele e não lhes resisto.
Aconselho toda a gente a ler a obra sobre ele. Se o fizerem vão compreender melhor as artes marciais. Vão entender o espírito em que foram criadas.
Há muita gente que, apesar de frequentarem as aulas de karaté durante inúmeros anos, nunca vai entender a arte. Falta-lhe algo superior ao corpo e isso só se atinge com compreensão e estudo pessoal.
Alguma leitura destes grandes mestres, independentemente de serem de karaté ou não, ajuda-nos a encontrar o nosso caminho.
Em 1643 este grande samurai retirou-se como eremita e escreveu, durante dois anos, “O Livro dos Cinco Anéis”. A leitura desta obra de arte vai ser mais um desafio para mim.

domingo, 7 de junho de 2009

Sensei Reinaldo

Os Sensei's João Rosa e Reinaldo no Hombo Dojo da JKA - Tokyo

Hoje, domingo, 07 de Junho de 2009, foi dia de folga!
Dizer isto até me fica mal! Fica mal porque acabei por falhar um grande estágio na Guarda, onde esteve o Sensei Aoki a ministrar aulas de karaté e bio-energia. O Sensei Aoki é 7º Dan da JKA e o responsável máximo da JKA Espanha.
Aproveitei a manhã para dar uma corrida por Leiria, junto ao Rio Liz. Desafiado pelo meu grande amigo Jorge Gaspar, lá fomos os dois a falar. Imaginem lá de quê? De karaté, claro!
Houve um pequeno trecho da nossa conversa que quero partilhar com todos. O Sensei Reinaldo Rodrigues. Até porque já é sabido que ele vem dar o próximo estágio.
Conheci o Sensei Reinaldo há muito pouco tempo, apenas há uns meses. Apesar de ter treinado com ele em Paredes de Coura, no dojo do Sensei Vilaça Pinto, em Agosto de 1997, nunca chegámos a conviver nem a conhecer-nos.
Durante vários anos ouvi falar muito dele, sempre bem, diga-se de passagem. Da boca de vários instrutores seniores da ASKP, dos quais destaco o Sensei Pula, ouvi muitas histórias dele.
Devo confessar que estou completamente rendido a este mestre. Profundo conhecedor do karaté e um excelente praticante, facto raro no nosso país (!), convive abertamente com os praticantes mais novos, onde me incluo.
Dá gosto vê-lo treinar! Estou a falar de um 5º Dan! Mas é um 5º Dan com mais anos nessa graduação que muitos de karaté. Nas aulas, e porque já tive o prazer de o acompanhar em algumas jornadas, dá o máximo, sempre nos limites. Com um apuramento técnico extraordinário.
No kumité é uma fera! À moda antiga, não dá um passo para trás!
Por vezes, e porque treinar karaté não é fácil, temos fases de desânimo. Mas ter a oportunidade de conhecer pessoas como o Sensei Reinaldo faz-nos recordar que vale mesmo a pena percorrer este difícil caminho!

Recordar

Ontem (sábado, 06.JUN.2009), foi um dia de recordar alguns antigos praticantes que passaram pelos dojos onde leccionei karaté.
Durante a semana troquei sms’s com a Juliana Manha, antiga aluna de karaté do Académico de Leiria, e lá combinámos um treino em Monte Real.
A Juliana era uma excelente aluna de karaté e uma competidora fora de série! Por opção desportiva dedicou-se ao futebol, onde tem recolhido grandes resultados, e deixou as artes marciais em 2005. De vez em quando lá aparece e faz umas aulas com a malta.
Estivemos, como é hábito nestes casos, a falar do passado. Foi então que vieram às nossas cabeças nomes de antigos alunos que marcaram a vida daquele período. É claro que uns foram mais salientes que outros. É exactamente desses que falamos, porque os outros, aqueles pouco empenhados e que treinaram pouco tempo, nem nos lembramos. Lá diz o ditado, “dos fracos não reza a história”.
É curioso encontrar antigos colegas de treino! Todos ficamos marcados pelo karaté e apesar de estarmos anos sem nos ver, quando nos encontramos é uma festa! A nossa arte faz isso mesmo, liga-nos para sempre! E não pensem que é treta! Basta meia dúzia de aulas e o bicho já está instalado.
Na minha modesta opinião deve-se ao facto de treinar-mos duro e por passar-mos algumas dificuldades juntos! Numa sociedade onde já não é preciso fazer qualquer esforço para ter tudo, e vejam o caso das crianças (!), o karaté leva-nos ao passado e obriga-nos a um esforço extraordinário.
Mas voltando aos antigos karatecas. Recorda-mos um “dream team” de 2004-2005, o Filipe Pereira, o Diogo Gândara e o Telmo Soares. Acreditam que nessa altura o André Eiras já era uma referência?!

sábado, 6 de junho de 2009

Cartaz do Estágio


Treino em Fátima

Na passada quinta-feira (04.JUL.2009), aproveitei o final do dia para me encontrar com um excelente grupo karatecas.
Então, e porque me encontrava em Torres Novas, rumei até Fátima, na esperança de fazer mais uma aula com o Sensei Armando Egídio.
Para meu azar, ao chegar ao dojo, fiquei a saber que o Sensei Armando, por motivos familiares, não podia dar o treino.
Bem, nem tudo foi mau, pois tive a sorte, e não se esqueçam que a sorte protege os audazes (!), de receber ensinamentos do Sensei Narciso. Este instrutor, novo em idade mas já velhinho nas andanças do karaté, penso que já era Dan quando eu iniciei a minha vida no karaté, estou a falar de finais dos anos 80!
Ainda pude assistir à enorme paciência do Sempai Rogério de volta da classe das crianças. E não pensem que eram poucos miúdos! Tinha um grupo de fazer inveja a muitos “mestres” por esse mundo fora…
O karaté de Fátima estava ligado ao Grande Mestre Kase e agora, depois da sua morte, ao Sensei Dirk Heene. É um karaté diferente daquele praticado por mim, eu sou defensor incondicional da JKA e não me conseguem provar haver melhor por esse mundo fora e acreditem que mantenho a mente aberta! Ainda sobre este facto, da defesa da JKA, permitam-me um reparo: quanto mais conheço alguns “karatés” mais gosto do meu estilo. Sim! A JKA é mais do que uma escola, é um estilo!
Bom, voltando a Fátima. Adorei, mais uma vez, treinar com os meus amigos daquele grande dojo. Depois do excelente aquecimento do Rogério, o kihon e aplicação deste em kihon ippon kumité ministrado foi fantástico. No final fica sempre a vontade de voltar, espero, para meu bem, ser em breve.
No final lá ficámos a contar as nossas velhas histórias e lá vieram as difíceis despedidas.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estágio em Leiria

Sensei Peté com o Shian Nakayama

É já no próximo dia 20 de Junho que, no Pavilhão dos Pousos - Leiria, vai realizar-se mais um estágio de karaté.
A organização está a cargo da ARDOG (Leiria), CKMG (Marinha Grande) e KMR (Monte Real).
A responsabilidade técnica deste evento foi entregue aos Sensei's Peté Pacheco (7º Dan JKA), António Pula (6º Dan JKA), Júlio Crespo (5º Dan JKA) e Reinaldo Rodrigues (5º Dan JSKA).
Temos a confirmação de outros instrutores da ASKP, bem como de outras associações nossas amigas. Fizemos questão de convidar os outros clubes da nossa cidade para participarem neste estágio e contamos com a presença de todos os amantes desta arte marcial.
Na sexta-feira (19 de Junho), na ARDOG, haverá um treino com os Sensei's Pula e Reinaldo, onde são esperadas algumas dezenas de praticantes.
Este estágio vai decorrer entre as 10H00 e as 14H00.
No final haverá exames de graduação, incluindo para 1º kyu.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sensei Pula


No fim-de-semana de 30 e 31 de Maio de 2009, em Madrid, o Sensei Pula frequentou o curso de arbitragem internacional que coincidiu com o 7º Campeonato Europeu por Regiões.
No final atingiu a qualificação de Juiz A de kata e kumité, nível máximo na arbitragem internacional da World Karaté Federation!
Recentemente já tinha atingido o nível máximo da arbitragem na Japan Karaté Association e na Europen Shotokan karaté Association.

Hombo Dojo JKA