domingo, 29 de novembro de 2009

Hikité

Sensei Pula

Volto a tocar num assunto polémico, o Hikité. Não pela sua execução, ainda que cada estilo tenha a sua própria forma de efectuar, mas pela sua origem, e é sobre a razão do seu aparecimento que vou focar este artigo.

Hikité significa puxar a mão. Hiki – puxar; Te – mão.
Numa breve busca facilmente encontramos diferentes correntes para a aplicação do hikité.
1. Uns defendem tratar-se de um puxão do adversário, através de uma parte do seu corpo (cabelo, braço, pescoço, roupa, etc), para que dessa forma possamos aplicar uma técnica mais eficaz e certeira com a outra mão. Nesta visão, defende-se ainda que, o nosso oponente fica destabilizado e inibido de atacar.
2. Outros falam do hikité como um ataque, por acção do cotovelo, para a retaguarda.
3. Depois ainda há quem defenda que gera energia – transmitida à mão que faz a técnica. Da mesma forma a aceleração das duas mãos estão intimamente ligadas, uma (a que recua) provoca o aumento da velocidade daquela que efectua o ataque ou parada. Aumenta, ainda, o equilíbrio e acrescenta energia rotacional à técnica. É essencial para maximizar a sincronizar os grupos musculares, originando mais kimé.
Tenha a origem e a interpretação que tiver, uma coisa é certa, temos de dar grande importância à execução do hikité! Não é por acaso que os nossos instrutores, em voz alta, quando estamos a treinar estão sempre a lembrar: HIKITÉ!

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