quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Competidores...


Há quem classifique o karaté de várias formas e todas, no meu entender, podem ser válidas.

Nessas classificações podemos dividir o karaté no tradicional e desportivo. Chamo este assunto à baila porque nos campeonatos da federação, e não só, vejo alguns atropelos na formação dos competidores. Neste caso concreto, no karaté desportivo.

Na nossa arte há, e tem de haver mesmo (!), várias etapas na vida do praticante. Não devemos passar por cima de algumas fases de treino do karaté. Tem de haver tempo de amadurecimento em determinadas graduações.

Mas se a ânsia, por parte dos praticantes, em obter resultados desportivos ainda tem alguma desculpa, a ganância de alguns instrutores, em levar títulos para casa, é intolerável!

A meu ver, não podemos criar competidores sem bases fortes de karaté. Antes de serem competidores têm de ser, obrigatoriamente, praticantes!

Nos campeonatos aparece rapaziada desprovida de karaté, andam por ali a fazer umas “coisas” esquisitas, que de karaté tem muito pouco e não abonam nada a nossa arte. Mas os culpados não são eles! Os culpados são quem os leva para ali, os convencem que são grandes competidores e foram prejudicados pelos árbitros…

Sejam bons praticantes. Se o forem, e não tenham pressa, poderão tornar-se bons competidores.

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