quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Demonstrações

Ao longo da nossa vida marcial já nos cruzámos com inúmeras demonstrações de várias artes.

Todos nós sabemos os riscos dessas demonstrações! Quem as faz tem de estar bem treinado! Quando efectuadas em grupo tem de haver uma grande coordenação. Se incluírem crianças o risco aumenta brutalmente. Caso corra menos bem a ideia que passa é francamente negativa para todos.

Para realizar uma mostra pública tem de haver muito treino. Os participantes devem ser bem escolhidos de acordo com o público-alvo. Temos de conhecer bem o local onde vamos “actuar” e ter em consideração a dimensão, piso, localização do público, etc. Devemos mostrar à assistência aquilo que eles querem ver e valorizam e não o que nos dá mais jeito. A duração da exibição deve ser adequada e temos de evitar “longas-metragens”. Os tempos mortos são enfadonhos e as pessoas acabam por perder o interesse e distraem-se com outras coisas.

Mas se uma exibição corre bastantes riscos, os testes de quebra muitos mais. Aqui têm de ser praticantes vocacionados e muito bem treinados a fazê-lo! Os acidentes em testes de quebra têm alguma gravidade para os seus executantes e é preciso evitá-los.

Para obter bons resultados através das demonstrações temos de ter em consideração muitos factores. Quando bem feitas são uma mais-valia, quando mal executadas são motivo de chacota!

Aqui fica um teste de quebra mal feito... Neste caso não é de karaté, mas bem podia ser!


1 comentário:

  1. Oss,
    concordo plenamente, quando em público tudo tem de ser perfeito e estas situações envergonham o praticante, o seu mestre e os seus companheiros, pelo que é essencial ter muita concentração nos treinos específicos (e mesmo sem ser específicos) para essa demonstração. Pessoalmente tive o prazer e a honra de assistir a uma demonstração diferente desta e felizmente bem sucedida. o praticante em questão assumiu várias posições diferentes e um companheiro de treino partiu nos braços, nas pernas e nos abdominais várias "ripas" de madeira, no final não se via uma única marca vermelha na pele ou "vergão" do embate das "ripas".

    Sobre o vídeo em questão acho completamente ridículo o virar do cinto para trás, segundo um mestre que não me recordo do nome "o nó do cinto pode-te dizer algumas coisas sobre o seu dono", e, depois de tanto tempo a "ensaiar" e a fazer "mira", falhar daquela maneira faz-me questionar o valor do praticante e dos seus instrutores; bem sei que esta pode ter sido uma situação única mas, um cinturão negro deve sempre (na minha opinião) ter a capacidade de concretizar com sucesso aquilo a que se propõe e a humildade de se inibir de exibições que possam ser (como neste caso foram) vergonhosas!

    Oss

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