Tradicionalmente existem variações no seiza. Atenção que agora não falo do karaté em concreto, mas a nível cultural. Claro que está tudo interligado e as influências existem.
O certo é que existem algumas variações e cada forma tem um significado. Vários exemplos. (1) Os homens sentam-se com o pé esquerdo sobre o direito, que representa a energia yang. (2) As senhoras ao contrário, que significa a energia yin. (3) Os sacerdotes com os pés paralelos, sem estarem cruzados. (4) Os visitantes de um dojo não colocam o peito do pé no chão, mas sim a almofada do pé, ou seja, ficam com o pé na vertical.
Outra diferença, entre os homens e as senhoras, é a posição dos membros inferiores. Nos homens afastados, nas senhoras juntos.
As mãos também têm um local específico para se colocarem. No caso concreto do karaté, devem ficar abertas, à vista, com as palmas das mãos para baixo e dedos unidos. Segundo um Mestre da JKA, as mãos devem ficar nesta posição pois simbolizam uma das mais importantes características da nossa arte, estar de mãos vazias, e mostrar exactamente esse facto, estamos ali de mãos vazias.
A cabeça não deve ficar completamente vertical, o queixo deve-se aproximar ligeiramente do peito. No Mokuso este simples facto faz toda a diferença.
Voltando agora ao karaté. No Japão, nos dojos de artes marciais, enquanto o Sensei explica, todos os alunos e assistentes, tomam essa postura imediatamente. Acreditem, ou não, o espírito é outro.
Hoje o Sensei Pula vem a Leiria dar o habitual treino mensal. É mais uma oportunidade de receberem ensinamentos dele, basta aparecerem.
Também hoje, presumo eu, vai ser divulgada a lista de quem vai frequentar os cursos de treinadores da Federação Nacional Karaté Portugal.
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