A época competitiva do karaté está a chegar e com ela tempos de excessos se advinham. Falo do comportamento de algum dos intervenientes, nomeadamente dos instrutores (treinadores). E é destes que vou centrar o meu pensamento.
Parece-me normal e aceitável que o instrutor, ao acompanhar os seus alunos, viva com alguma intensidade as provas em que estão envolvidos.
Agora, aproveitar o momento e reagir a “quente” e de forma despropositada revela uma enorme falta de formação. Falha essa, extensiva à sua própria educação cívica.
Infelizmente ainda se vêem instrutores a fazerem figuras vergonhosas para o karaté. Alguns deles com grandes responsabilidades no karaté nacional!
Acreditem, ou não, mas continuamos a ver alguns instrutores aos gritos e a gesticular com os árbitros! Estas acções à frente dos competidores! E do público!
Instrutores esses que são referências para os praticantes! Ora, os alunos desses instrutores, naturalmente, estão a crescer no meio de críticas destrutivas e insultos. E a verdade é que também já se vêem, imaginem (!) competidores a protestarem com os árbitros! Mais. Já há casos em que alunos insultam os próprios instrutores!
Caminhamos a passos largos para competições tipo desportos colectivos. Nas quais se ouvem os treinadores, à frente de crianças, a gritar bem alto palavrões.
Felizmente pertenço a uma associação onde não existem estes comportamentos. Infelizmente já não posso dizer o mesmo de alguns colegas que encontro nas competições da federação.
Está na altura de travar esta vergonha e punir os infractores.
Que se diga isso alto e em bom som! Temos responsabilidades acrescidas quando treinamos crianças, quer queiramos ou não nos somos o reflexo do mundo que nos rodeia e no nosso mundo "o Karaté" não à lugar para erros grosseiros como esses. As crianças são péssimas a fazer o que se lhe manda...mas optimas a seguir exemplos, elas procuram referencias e seguem-nas.
ResponderEliminarOss
Caro Jordão:
ResponderEliminarNuma modalidade em que se propalam valores, um dos grandes problemas é não estarmos habituados a denunciar formalmente essas situções - ou seja, participar concretamente os mesmos à Federação por escrito apresentando testemunhas - para se houver matéria de facto estas subirem ao Conselho de Disciplina.
Estamos habituados ao "é assim e deixa andar"... e poucos são os que se preocupam com o que colocas no teu post. A ética e a pedagogia andam de mãos dadas... (quem o disse foi o Prof. Olímpio Bento).
É altura de pelo menos chamarmos treinadores (mas árbitros também!) à razão.
Parabéns por teres trazido aqui este assunto.
Um abraço
Caro Jordão, estou de acordo consigo mas há pssoas que não tem coragem de o dizer, mas pensam-no.
ResponderEliminarCumprimentos;
Eduardo Rafael ( Karate Shotokan Trancoso)
Gostei do teu post/artigo relativamente ao comportamento ou etiqueta de um praticante de karaté. A filosofia do karaté baseia-se nas Dojo Kun, nas Niju Kun! Será que estes INDIVÍDUOS não discorrem dos seus cérebros algo de construtivo e colectivo?? Ser individualista não leva a lado nenhum! É como estar num Dojo de Karaté e não dar lugar a quem nele trabalha ou colabora! Eis um bom tema para se examinar um dia, deixo ao vosso critério, irei fazer o mesmo.
ResponderEliminarSensei´s/Sempai´s/Kohai´s !
OSS! :)