segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Kyusho


Pode-se traduzir por pontos vulneráveis, primeiro instante ou “partes baixas”. Geralmente utiliza-se a 1ª, mas há muita gente que adopta a segunda! Quando se fazem uns treinos percebe-se porquê…

O estudo de Kyusho é aprender a manipular e utilizar esses pontos vitais para o aumento da eficiência e possibilidades em qualquer área da vida quotidiana.

Em algumas artes marciais é considerada como uma disciplina, da mesma forma que no karaté temos o kihon, kata e kumité.

Para ter um karaté realmente efectivo, é necessário aprender os fundamentos da anatomia humana, fisiologia e primeiros socorros. Não é mais nem menos que estudar kyusho.

Durante alguns séculos, à semelhança das artes marciais japonesas, foi matéria mantida em segredo.

Nos últimos anos, alguns de nós começámos a ficar despertos para a importância do treino de kyusho e hoje, em importantes organizações de karaté, como é o caso da JKA, começa aparecer nos cursos de instrutores o estudo dos pontos vitais.

Pela mão do Mestre Pantazi, desenvolveu-se, segundo os programas das artes marciais, de uma forma extraordinária. Mas ainda há muito por desenvolver e até descobrir! Se no karaté é hábito dizer-mos já não haver nada para descobrir, no kyusho é ao contrário, ainda estão a ser feitas importantes descobertas.

Em Portugal, na minha opinião há dois excelentes instrutores, o Ricardo Gama e o João Ramalho. Ambos de karaté, são os responsáveis no nosso país pela divulgação e treino. Estão de parabéns, pois têm feito um excelente trabalho!

Se compararmos o karaté a uma flexa, então o kyusho é o veneno mortal na sua ponta.

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