sábado, 22 de agosto de 2009

Gripe A

Vírus H1N1

Com os olhos postos no início de época, há uma preocupação comum a todos nós karatecas, sobretudo a quem tem mais responsabilidade, caso dos instrutores e dirigentes, a gripe A.

Os factos de treinarmos em recintos fechados (em muitos casos em locais quentes e húmidos), muito próximos uns dos outros, haver contacto físico constante e haver milhares de crianças (grupo de risco) a deslocarem-se diariamente aos centros de karaté, trazem-nos preocupações acrescidas.

Tenho, à semelhança de muitos outros instrutores com quem falei, procurado saber o que fazer. Na verdade, aquelas recomendações divulgadas pelos responsáveis da saúde já nós a praticamos há muito tempo. São os casos de tossir para um lenço e lavar frequentemente as mãos.

No karaté, muitos de nós, somos mais papistas que o Papa! E achamos impensável treinar, por exemplo, com lenços dentro gi. Eu, já no início da época vou pedir, e colocar à disposição lenços no dojo, para serem usados durante as aulas.

Um outro aspecto é estarmos sempre a incentivar os praticantes a treinarem, mesmo que estejam adoentados. Agora não o vou fazer, pelo contrário, vou pedir para não irem às aulas se tiverem sinais, ainda que fracos, de gripe.

Estou curioso em saber as medidas adoptadas pelo Japão. Pois estas medidas agora pedidas em função da gripe eles fazem-nas há muitos anos. E aquela ideia que os japoneses andam de máscara devido à poluição é errada, fazem-no para não transmitirem as doenças e para própria defesa, evitando mais contágio quando já se encontram debilitados.

A Federação Nacional de Karaté – Portugal ainda não divulgou nenhuma informação sobre o assunto. Com calma e serenidade vamos aguardar recomendações específicas.

Não me admiro nada que, venham a adiar e eliminar provas e actividades do karaté, até porque muitas delas vão coincidir com a previsão do pico da gripe. Temos de estar preparados para adaptar o nosso calendário em função da pandemia.

Uma coisa é certa, ficar em casa escondido do H1N1 também não serve de nada e a prática desportiva ajuda, e de que maneira, a fortalecer o corpo de defesas contra as doenças.

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