“O desporto é um indicador de progresso e de cidadania e, simultaneamente, um entrave à ignorância e à alienação. É, seguramente, também esperança e entendimento, e um destino de saúde e de bem-estar.
A missão histórica do desporto é, de facto, a solidariedade e o entendimento. É o fair Play e a solidariedade entre os povos.
Na minha perspectiva o seu elemento essencial não será tanto a vitória, mas mais o esforço para o sucesso. Assim, quando ensinamos as nossas crianças e os mais jovens praticantes, temos de saber que vencer não é o objectivo final, mas apenas a consequência.”
Este é um ideal que todos devíamos seguir, pelo menos nas nossas carreiras de karatecas, viver com a perspectiva do sucesso e não da vitória. Quando treinamos a pensar só na vitória, o prazer do treino perde-se, pois vivemos para a medalha e quando ela não aparece fica o sabor amargo da derrota.
Mas viver para a competição, a saudável, é outra coisa. Embora pense que poucos, muito poucos (!), vêem a competição como sadia. Contudo, continuo a acreditar no Pai Natal, ou seja, que há colegas que abraçam a competição com espírito limpo, transparente e vazio (de kara).
Caro Amigo Jordão:
ResponderEliminarConcordo contigo, e não concordo!
Pelos mesmos motivos que o desporto já foi Fair-Play e agora é negócio... foi aproveitado pela política e pelos políticos...
Porque o desporto tem valores e virtudes mas também tem perversidades...
Porque o desporto é competição mas também é cooperação.
E porque, como disse João Aguiar, "onde entram as questões de lucro, saem a moral e os princípios, voando pela janela como andorinhas assustadas."
Felizmente ainda há colegas que abraçam a competição com espírito limpo, transparente e vazio: acarinhemos esses, apoiemo-los e ajudemo-los a continuarem a transmitir essa mensagem.
Grande abraço.