Mas na informação entregue, bastante rica, havia logo de inicio uma noção da separação das artes marciais dos desportos de combate. Devo dizer que fiquei surpreso e agradado por esse facto, pois mostra haver noção de cada uma destas áreas.
Achei curioso num dos “temas” – filosofia aplicada aos dias de hoje no ensino das artes marciais, estar englobado um conhecimento profundo das vantagens das nossas artes. Li, entre outras coisas, umas palavras cheias de significado, que transcrevo: “A Arte Marcial, quando ministrada com efeitos de respeito mútuo, disciplina, cortesia, integridade e perseverança, pode ser uma alternativa no auxílio de desenvolvimento e aprendizagem dos adolescentes, promovendo a ética e todos os princípios subjacentes à filosofia das artes marciais.”
Mas se a maioria dos docentes começam a ter noção das qualidades inerentes às artes marciais, porque não as fazem constar dos currículos escolares e limitam-se, nas escolas, a dar desportos colectivos e atletismo às nossas crianças e adolescentes?
Curiosamente, parece que esse facto está ligado ao escasso conhecimento específico de cada um dos professores que, apesar de saberem as inúmeras vantagens insistem em não fomentar o ensino de tais artes. Outros, e só pode ser por ignorância, continuam renitentes e a colocar entraves, pois parecem-lhes artes perigosas e pouco educativas.
Apesar de não conhecer pessoalmente os programas nacionais de Educação Física, parece-me que na formação universitária da especialidade devia haver uma forte e profunda formação nesta área. As vantagens eram essencialmente para as crianças, que são o nosso futuro.
Grande Mano
ResponderEliminarCorrige-me se estiver enganado mas não é a toa que o Japão o Karaté e o Judo são actividades obrigatórias na vida escolar!
Abraço
Olá Jordão, tudo bem?
ResponderEliminarSe consultares a pégina da net da FNK-P vês que esta estabeleceu um protocolo com o Ministério da Educação... Como vai ser ainda não sabemos.
Um abraço
Armando Inocentes
Sensei Armando
ResponderEliminarSei que a FNK-P está a tentar “entrar” nos planos curriculares. Mas não me parece que vá ser fácil, nem nos próximos tempos, pois sabemos que o grosso dos responsáveis ainda não percebeu as vantagens das artes marciais, muito menos as do karaté.
Depois também sabemos que há muito maus agentes de karaté! Acredito que alguns responsáveis possam ter tido más experiências com esses nossos colegas…
Mas a verdade é que continua tudo sem fiscalização. Por isso digo, cada vez mais é difícil trabalhar dentro da “lei”, é mais cómodo andar, neste cantinho à beira mar plantado, fora-da-lei.
Caro Jordão:
ResponderEliminarSe tens seguido o meu blog, verás que a Federação tem até ao final deste ano de introduzir meios de fiscalização nos seus regulamentos.
Haja vontade para isso! E se houver, deixará de ser "mais cómodo andar, neste cantinho à beira mar plantado, fora-da-lei."
Por inúmeras razões que não vou enunciar aqui, foram escolhidas as matérias que constam dos Programas Nacionais de Educação Física. Os Desportos de Combate (luta e judo), são uma das áreas das actividades físicas desportivas consideradas alternativas. Se quiseres posso te enviar os referidos programas.
ResponderEliminarEm relação ao comentário relacionado com a Federação ela diz respeito ao Desporto Escolar e não à EF propriamente dita.
Com os melhores cumprimentos
António Quaresma
Quaresma.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo teu comentário e esclarecimento.
Grande abraço.