Nesta fase do ano, várias instituições organizam inúmeras actividades desportivas e convidam a participar um vasto leque de modalidades.
Em Leiria, à semelhança de todas as outras cidades e vilas do país, estão acontecer muitas divulgações dos clubes e associações locais.
A cidade do Liz vai organizar agora, bem no coração da urbe, uma grande festividade, tendo por base o acompanhamento do campeonato do mundo de futebol na África do Sul.
Aproveitando esse facto vão haver bastantes demonstrações, das mais variadas artes marciais e desportos existentes na cidade.
Nestas demonstrações, no centro de Leiria, o karaté vai marcar presença. É uma óptima oportunidade de mostrarmos aquilo que temos de melhor. Devemos procurar, sempre que possível, levar à população a nossa arte, pois dessa forma ficam a saber que existimos e o que realmente fazemos.
Mas as demonstrações, como há uns tempos escrevi, têm de ser bem preparadas, caso contrário funcionam ao contrário!
Ainda não sei a data da nossa demonstração, assim que souber divulgo.
Jordão, daqui fala Bruno H da Ardog
ResponderEliminarNa sucessão das demonstrações de karaté, das katás, do kihon, e do kumité sugeria que pudéssemos fazê-lo mostrando que nós estamos confiantes daquilo que estamos a fazer e que nós somos capazes! Deste modo, sugeria concentrar-nos em pouco mas em algo bem treinado. Do mesmo modo sugeria que no kumite, tal como o sensei pula costuma fazer...não fazer livre, visto que experiência de kumité não é suficiente de todos para poder realizá-lo de modo a que fique giro e acima de tudo que ninguém se aleije...ou seja, que treinássemos sequências de ataques, defesas, contra-ataques, defesa, contra-ataques, rápidos e que as pessoas ficassem boquiabertas. Bem treinado fica espectacular!
Daí que sugiro que façamos pouco mas muito bom. Bem treinado e mostrar às pessoas que estamos confiantes daquilo que vamos fazer. E claro, boa sorte na altura.
Outra coisa, na sequência da demonstração, deveríamos treinar mais kumité livre, dedicar aulas inteiras a tal, pois assim as pessoas motivam-se mais vendo uma utilidade prática no que se treina. Não desvalorizo katás, apenas acho que se valoriza muito pouco kumité livre...só treinamos na aproximação das competições. Traria mais pessoas, teriamos melhores resultados em competições e seriamos melhor vistos em demonstrações...!
Na minha opinião falta-nos dedicar aulas inteiras ao kumité tal como fazemos com as katás! Falando por mim, desmotiva uma pessoa, e falando por todos, pode ser uma razão para as pessoas sentirem-se desmotivadas e tenderem a sair tal como posso estar a ir observando.
É a minha opinião.
Outra coisa:
Já que nunca comentei no blog... Jordão, estás de parabéns no conteúdo do blog e espera-se que venha algo de melhor aqui e que mais pessoas subscrevam a esta página. Tenho acompanhado, saltando posts admito mas está impecável sem grandes coisas a acrescentar.
Peço que tenha as minhas sugestões em mente...já que até num post falaste em termos de ser introspectivos e que temos que melhorar-nos continuamente, ir pedindo opinião às pessoas quer do dojo, quer de outros lados.
Oss!
Peço desculpa o tamanho do post e possíveis erros
Bruno H.
Grande Bruno.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo comentário. A demonstração é de todos nós e todos temos uma importante palavra a dar sobre ela.
Oss!
Bruno:
ResponderEliminarSegundo o meu ponto de vista, a importância Kihon (base) em Karate deve ser assumida como basilar, pois permite ao Karateca, uma segurança na técnica que nunca irá perder por muitos anos de treino. Desse modo, a prática do Kihon assume uma importância crescente no desenvolvimento do praticante.
Muitos praticantes acham aborrecido e desnecessário praticar as bases do Karate vezes sem conta, sem se passar à prática em pouco tempo, julgando que já aprenderam tudo em alguns meses, querendo desse modo passar à “acção”.
É com treinos de Kihon disciplinares, que conseguimos enquanto praticantes, ultrapassar as deficiências de movimentação e postura, levando-nos então a uma coordenação corporal em consonância com a concepção racional da nossa mente. Só assim, conseguiremos capacitar o nosso corpo para o desempenho de qualquer tarefa mais avançada, como é o caso do Kumite.
No meu entendimento, o Kihon é como os alicerces de uma construção, quando executado de forma correcta é sem dúvida um fundação sólida para toda a aprendizagem futura.
Apenas com um treino insistente de Kihon, no aperfeiçoamento das técnicas e dos movimentos, se conseguirá ser um bom executante de Kata e consequentemente um bom praticante de Kumite, na medida em que se tem um vasto leque de conhecimentos básicos, que permitem ao Karateca desenvolver-se em qualquer uma das áreas.
Filipe.
ResponderEliminarVejo-me nas tuas palavras e defendo esse importante princípio.
"Não há trés tipos de karaté, karaté kion, karaté kumite e karaté kata, só há um karaté e os trés são um só..."(Sensei Hélio), o karaté no nosso dojo preveligia o estudo da arte e assim o deve ser, contudo concordo que para aqueles que querem seguir um caminho mais de competição seja lá por que motivo for, devem ter oportunidade de ter aulas só de kumite, e para não prejudicar os restantes atletas, deveria existir um dia ou dois por semana só para essa temática que nesse caso seria a terça, a quinta ou ao sabado!
ResponderEliminarBruno peço-te imensa desculpa mas não posso concordar contigo quando dizes que o pessoal ia ficar de boca aberta e cativar mais pessoal se apresentar-mos mais kumité, qualquer um dá purrada, nem todos a evitam. Cativamos mais com demonstração de disciplina, auto-control, garra e harmonia...
Oss
Efectivamente, karaté há só um. Dentro dele podemos dizer haver algumas "disciplinas", caso do kihon, kata, kumité, entre outras.
ResponderEliminarNa próxima época temos de arranjar treinos especificos para a competição.
Bom revejo-me nas palavras de todos!!!
ResponderEliminarFilipe concordo plenamente contigo, afinal o que dá mais trabalho é o controle, e não o descontrole porque bater todos sabemos.
Amado ainda bem que prestam atenção aos treinos...ehehehe mas é isso mesmo. Com uma base bem feita podemos fazer bons katas e bons kumités.
Como o sensei Pula diz: kihon e espirito é que é preciso para o kumité.
Agora não posso deixar de também concordar um pouco com o Bruno: porque apesar de todo o Kihon que possamos fazer, a prática faz a "perfeição" e se nunca o fizermos ou muito pouco é muito difícil fazê-lo correctamente.
Da minha parte sei que o fazemos pouco, e tenho alguma dificuldade em dâ-lo no treino pois também não o treino suficientemente.
Jordão obrigado pelos temas de conversa!!!
Abraço a todos!!
Concordo com a parte do Kihon, e de facto é importante. Não nego nada disso! E concordo com a parte que o karaté tem a ver com auto-disciplina, controle e forma, caso contrário, nunca seria karaté.
ResponderEliminarA parte fulminante da minha ideia é que no dojo de leiria kumité faz-se muito pouco. Vai-se a competições de tal sem estarmos preparados para estar frente-a-frente com um adversário, pois raramento treinamos início ao fim kumité tal como fazemos com as katas. A palavra aqui é meio-termo (2 palavras). Têm-se treinos só de katas e têm-se treinos só de kihon. Não tem problema. No entanto kumité deixa-se de lado. E não falo com intuito de andar à porrada. Falo com intuito de termos melhores desempenhos em competições, abrir o nosso leque de opções em demonstrações e olha, é fruto disso, estarmos mais preparados para o que vier na vida.
Há pessoas mais novas, tal como eu, que sentem-se desmotivadas, e digo por mim mesmo, pois semanas seguem-se sem aulas dedicadas ao kumité. Amado, concordo com a perspectiva espiritual do karaté (sério), mas por um lado, o que as pessoas vêem no karaté para além das katas é kumité. Não peço para satisfazer os caprichos da população fazendo tal. Mas a verdade é que cativa mais. E digo aqui que aprecio o espirito do karaté, mas existe alturas que gostamos de ver o que aprendemos em alturas prácticas.
Filipe: Não ignoro o Kihon e aceito que se faça, pois as bases servem para isso mesmo, servir de base para algo maior. No entanto os andares acima da base baseiam-se mais nos katas.
Amado: Não quis dar a ideia que ando no karaté só para andar à porrada. Aprecio bastante os valores do karaté que mencionaste. No entanto, é o que dizes, é arranjar meio-termo que satisfaça tanto aqueles que gostam de kumité(eu), e outros que gostam de katá.
Falta experiência práctica de kumité (frente a frente, combate 3min, regras, várias vezes seguidas uma aula inteira se preciso). Dedicar tanto katas como dedicamos kumité.
Jordão (odeio falar as coisas a partir de um blo), estás um pouco de lado, no entanto transmito, o grupo mais novo, Luís, eu, o cinto castanho grande nome não me lembro, o Andrew, gente mais nova, tem se desmotivado com os treinos devido ao que já falei. O Luís raramente vejo e o cinto castanho é tal e qual. Vá, jordão, tenta fazer os treinos mais cativantes e menos repetitivos(não desprezo kihon sublinho). Talvez por isso que noto a saída de pessoas... Antes de mais, também gosto de katas. Mas demais também não!
Ideia final: Treina-se pouco kumité relativamente a katas -> menos experiência -> grupo que gosta de kumité sente-se desmotivado a ir a competições (eu e Luís penso) -> Saída de pessoas
Adorava discutir isto num sítio que não fosse um Blog.
Bruno H.
Acrescento que se quer pôr pessoas em competição para katas e kumite, tem-se que treinar previamente de um modo contínuo e não a menos de 2 semanas ou até 1 como se chega a passar quando o que se pretende é representar o clube.
ResponderEliminarBruno.
ResponderEliminarAgradeço muito os teus comentários.
Como sabes seguimos um ideal de karaté, neste caso a escola JKA.
Sei que gostavas de ter mais competição, mas não acredites que muitos outros são como tu! E olha que sei o que estou a dizer e falo da malta da tua idade.
Mas, desde já, comprometo-me para a próxima época a marcar semanalmente uma aula de shiai, a dia e hora fixa, fora dos horários normais.
Quanto a falar fora do blog ninguém mais do que eu quer falar de tudo, até porque é assim que vamos evoluir. Quarta-feira, na aula, combinamos.
Bruno, percebo bem o que te vai na alma, mas repara...falas-te em malta mais nova e numeras-te alguns, vê bem quantos somos! os que ficam de fora são um grupo muito maior, mas ainda que não fosse, seria injusto para quem não participa em competições (e são muitos) ter semanas seguidas de aulas só de Kumite, nenhum mestre quer que os seus alunos se afastem e os que não aparecem são sempre sentidos, mas o karaté é de facto um caminho pessoal e cada um decide por si.
ResponderEliminarSe o Sensei conseguir marcar um dia por semana fora dos dias já marcadas para apurar tecnicas de kumite, espero que aproveites e te tornes o campeão que desejas ser.
Oss