Hoje, quando via as notícias na televisão nacional, pude ver um trabalho jornalístico sobre as depressões em Portugal.
Enquanto via a reportagem recordei uma grande conversa que tive com um amigo sobre uma pesquisa americana, na qual davam conta da importância da prática desportiva. Dizem que, nos EUA, se a população pratica-se desporto duas vezes por semana poupavam muitos, mas mesmo muitos (!), milhões de dólares só em medicamentos para a depressão.
Curiosamente fiquei a pensar quantos praticantes de karaté conheço que já sofreram de depressão. Em mais de 20 anos a treinar e muitas centenas de companheiros de treino, nunca conheci ninguém! Será por acaso? Não me parece.
A prática regular de karaté ajuda-nos a equilibrar a nossa mente. Tantas vezes entramos no dojo com enormes tensões e saímos aliviadíssimos. Depois há o balneário. Em ambiente familiar, no ritual do duche após as aulas falamos, desabafamos, brincamos, rimos, etc.
Estou certo que o nosso karaté é uma verdadeira terapia e que continuamos a caminhar na estrada (Michi) certa. Só tenho pena de não conseguir levar mais gente ao dojo.
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