A época 2009/2010 terminou. Com a finalização de mais este ano é hora de deitar contas à vida e fazer uma reflexão e ver o que correu bem e mal e, com esse juízo, preparar a próxima temporada.
Vou centrar-me, mas de forma resumida, apenas ao karaté da ARDOG, o qual conheço profundamente.
Abrimos o centro das Cortes que foi modesto mas positivo e, acima de tudo, credível. Lá tivemos cerca de 20 praticantes, na maioria praticantes sem qualquer experiência. Um factor de realce foi encontrarmos mais uma auxiliar na instrução – a Rita Gaspar. Um aspecto negativo é não haver muitos adultos a treinar. Um outro, e preocupante, são as fracas condições do local onde estamos.
Monte Real foi uma agradável surpresa. Depois da implementação (2008/2009), esta época consolidou a nossa presença naquela Vila. Tivemos mais de 40 praticantes e a aula dos adultos está cheia de praticantes! A sombra dos antigos instrutores de karaté que ali passaram já é assunto do passado e agora já todos nos conhecem e sabem qual o nosso propósito! Infelizmente, em relação ao ano anterior, perdemos, por várias razões, importantes praticantes, nomeadamente a Andreia, a Beatriz, o Duarte e a Rute. Continuamos a treinar num local pouco agradável, com fracas condições para o karaté. Lamentavelmente não aceitaram a nossa proposta de revitalização da Casa do Povo… Paciência, melhores dias viram!
Leiria voltou a crescer, às vezes, acreditem, fico assustado. Estamos repletos de gente boa e o sucesso devesse essencialmente ao excelente grupo de colegas e pais. Recebemos muita gente nova, cheia de vontade e de capacidades, que prometem um futuro promissor. Em relação à outra época perdemos pouca gente, mas destaco a paragem da Marisa e do Sérgio. Melhorámos o dojo, que tornou-se um espaço mais apropriado à nossa arte. Fizemos o Kagami Biraki, com a presença, entre outros, do nosso Instrutor-Chefe – Sensei Peté. O Sensei Pula ministrou mais de uma dezena de treinos, com a presença em cada uma das classes de mais de 60 praticantes (!). Claro que houve factores menos bons. Os balneários ainda não estão satisfatórios, o chão do dojo precisa agora de reparação rápida, há questões de secretaria que precisam de urgente modificação, necessitamos formar mais instrutores.
Em suma
Destaco do lado positivo: (1) Obteção de excelentes resultados no campo competitivo, com vários competidores de todos os escalões a subirem aos pódios. (2) Obtenção de sucesso, de muitas dezenas de praticantes, nos rigorosos exames de graduação da ASKP. (3) Colaboração de forma empenhada com o Centro da Marinha Grande ("dojo irmão") na realização do estágio nacional, que foi fantástico e juntou duzentos e muitos praticantes.
Saliento no lado negativo: (1) A falta de condições dos dojos para a prática do karaté. (2) A falta de treinos específicos, nomeadamente de competição e de graduados.
Os mais de 150 praticantes que durante esta época estiveram connosco fazem-nos agora trabalhar mais e melhor, colocando os objectivos mais além.
Muito obrigado a todos. Oss!